Tento a cada dia saber das novidades no que respeita às eleições autárquicas no concelho da Guarda.
Quase todos os dias me surpreendo com os novos desenvolvimentos.
Se no PS parece que as coisas estão mais ou menos "arrumadas", posta que está de parte a possível candidatura independente de Virgílio Bento, já o mesmo não se pode dizer da candidatura Social Democrata.
Pelas minhas contas, que valem o que valem e estarão sempre influenciadas pelas consecutivas trapalhadas do PSD local, Manuel Rodrigues já foi "quase" candidato por três vezes.
_Começou por o ser, quando foi o escolhido pela Comissão política concelhia.
_Deixou de o ser, quando não passou na distrital.
_Voltou a ser, quando o seu nome foi (juntamente com o de Amaro e Sarmento) apresentado aos órgãos nacionais do partido.
_Deixou outra vez de o ser, quando se vê preterido em relação a Amaro.
_Volta a ser candidato, quando Amaro recusa a candidatura.
_Para deixar de o ser quando a distrital volta a desclassificá-lo da corrida.
Uma coisa é certa, depois deste novelesco enredo em que os "actores" se apunhalam pelas costas uns aos outros, haverá quem saia a ganhar e quem fique a perder.
Ganham obviamente as hostes socialistas uma vez que, qualquer que seja o candidato do PSD à CMG, não será um nome de consenso e por isso um candidato diminuído pelos seus pares.
Perde a Guarda, porque a candidatura "Laranja" já não apanhou o comboio, tarda em aparecer e não será com certeza uma candidatura credível para a alternância no poder local. Perdem os Egitanienses, pela falta de transparência e pela fome de poder, pela falta de projectos definidos e pela ausência de debate.
O folhetim vai continuar nos próximos dias.
Num partido que se tem mostrado muito "Social", mas nada, mesmo nada "Democrático".
O presidente da "Junta"
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