UMA FREGUESIA QUE NÃO EXISTE

NO PAPEL...

sábado, 20 de julho de 2013

DIVAGAÇÕES ARROTOS E OUTRAS FLATULÊNCIAS


 "O protestante"

 

Que o comum dos Portugueses anda desgostoso com a vida, é uma constatação mais que óbvia.
Que o povo reclama com quem não deve ou quem quem não merece, é outra constatação não menos clara.
Um exemplo disso é uma ida a um serviço público de saúde.
A mim, bastaram umas horas de espera num serviço de urgência hospitalar para chegar a tão simp...les clarividência.

O médico que ainda é um "garoto"; o enfermeiro que não passa de um incompetente porque não sabe dar mais informações; o segurança que é um brutamontes porque não deixa entrar a família toda; o outro segurança, que é um palerma e arrogante por chamar a atenção de uma viatura estacionada em lugar indevido; a policia que é uma cambada de chulos porque autuou o condutor previamente avisado pelo palerma do segurança; por fim, a mãe de todos os supracitados, que é uma grandessíssima "vadia" por os ter trazido ao mundo.

Mas protestar pelo preço das taxas moderadoras, "tá quieto ó meu!"

Cá para nós que ninguém nos lê, eu tinha um remédio para estes casos.
A grande maioria dos "protestantes" deviam por vezes condicionar a triagem hospitalar.
Como? É Simples.
Conforme o comportamento dos acompanhantes de determinado utente, se fosse manifestando cada vez menos cívico, o utente ia sendo encaminhado para uma ala menos confortável da unidade hospitalar.
Teríamos então muita gentinha a ir parar a uma sala com:
_ Um médico com mais apetência para a veterinária.
_ Um enfermeiro que só o era porque não conseguiu cursar em medicina.
_ A um canto, estaria um médico legista a afiar as laminas ao bisturi.
_ No outro canto, o coveiro com ar enfadado encostado à sua fiel enxada.

Acreditem que os doentes começavam a ir sozinhos, quando precisassem de auxilio médico. Ou então, os profissionais de saúde e demais colaboradores seriam bem mais respeitados!

PS: É claro que nenhum um utente merecia isto, tal como é claro que os profissionais de saúde merecem mais respeito da parte dos acompanhantes dos utentes.

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