ARROGÂNCIA OU DETERMINAÇÃO

Hoje saí do trabalho e corri para casa com o propósito de jantar mais cedo e assim poder ver o programa da SIC, "Dia D".
O convidado hoje era nada mais, nada menos, José Sócrates.
Tendo em conta tudo o que ouvi, não fiquei nem um pouco surpreso com a minha a minha posição em relação ao Sr. Primeiro ministro.
Esta é a pessoa que eu quero ver a conduzir os destinos do país, na próxima legislatura.
Aquando da sua candidatura a secretário geral do PS, posso adiantar que não era seu apoiante, em detrimento de Manuel Alegre.
Mas hoje, após quatro anos de governo, tenho a certeza que não podemos deixar a meio as reformas em curso, sejam elas na saúde, na educação ou na administração pública.
Chamem-lhe pois Arrogante, eu chamo-lhe determinado.
Só alguém com a sua determinação se atreveria a incompatibilizar-se com classes como a dos Professores ou Médicos, entre outros (não que eu tenha algo contra alguma das classes).
Não é para qualquer um a coragem de contra todos os quadrantes políticos, mandar encerrar maternidades por esse país fora, sendo que o tempo lhe começa a dar razão.
No meu local de trabalho ( uma farmácia), vejo os resultados práticos de uma medida recém-tomada e com aplicação imediata. A distribuição de medicamentos genéricos gratuitamente, aos pensionistas que auferem de reforma, um valor abaixo ao do ordenado mínimo Nacional. Evidentemente, que o vão agora apelidar de propagandista, de apenas assim ter decidido por estarem perto as eleições legislativas. Pergunto apenas se vamos ficar com a memória de alguém que aliviou a carteira dos aposentados para ganhar eleições, ou de um Primeiro Ministro que nos quatro anos de legislatura tomou medidas tão impopulares, que lhe podem pôr em causa a reeleição.

PS: (atenção que este PS nada tem a ver com o Partido Socialista)
Em relação a esta questão dos medicamentos genéricos, muito há para dizer, mas ire aborda- la numa outra ocasião. por hoje a "Junta" fecha a porta.