UMA FREGUESIA QUE NÃO EXISTE

NO PAPEL...

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Sendo bairrista como sou, estou sempre a dar comigo a impingir as qualidades da minha terra, aos que me rodeiam na cidade onde resido, Figueira da Foz. O museu da Cidade era um dos meus trunfos.
Aproveitando uns dias de férias na minha terra, resolvi "matar" o tempo numa tarde revisitando o referido museu.
Posso assegurar que o meu arrependimento foi total. Enquanto "passeei" pelas várias salas, das quais a grande parte, se apresenta exactamente igual há anos, senti-me perseguido. Atrás de mim havia sempre uma sombra, alguém que a cada passo que eu dava ou recuava, me imitava.
A dado momento, pensei para comigo, " será alguém que está aqui para me esclarecer de alguma dúvida que eu tenha! Será alguém que pode esclarecer sobre algum facto histórico que desconheço, ou de um Augusto Gil do qual ainda não tinha ouvido falar!
Continuei a minha visita e só quando cheguei ao ponto de saída do museu, reparei que a "sombra" não passava de um funcionário que tinha como função ligar e desligar a luz de cada sala por onde eu passava. E que claramente estava desesperado que eu termina-se a minha visita.
Agora, quando tento convencer alguém a ir conhecer a Guarda, digo apenas que vão conhecer as gentes. Que procurem o centro histórico, que vão ver a imponente Catedral, que vão ao cantinho do céu. E porque agora é tempo disso, que vão ás festas dos Santos Populares nas Lameirinhas, pois afinal sou bairrista.

1 comentário:

  1. Sugeria a adopção de etiquetas para facilitar a circulação na JF.

    Não seria mais válido sugerir que colocassem luzes que se apagassem automaticamente?

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