UMA FREGUESIA QUE NÃO EXISTE

NO PAPEL...

terça-feira, 27 de outubro de 2009

DANÇA DOS TACHOS








Já tive oportunidade de falar aqui na "junta" sobre o que penso das nomeações políticas sempre que há eleições legislativas. Regresso ao tema porque a actualidade a isso me convida.
Sabendo-se que Maria do Carmo Borges já confirmou não estar disponivel para a recondução no cargo de representante máximo do Governo no Distrito, sabendo também que Pires Veiga deixou a cadeira de director do Centro Regional de Segurança Social e tendo a expectativa de que os outros detentores de cargos politicos ponham o lugar á disposição o mais rápido possível (se o não fizeram já), tenho para mim que a melhor forma de bem servir a Guarda, era que de uma vez por todas o PS local se distanciasse das nomeações futuras, ou pelo menos tentar indicar nomes de cidadãos que não tenham um dos três passaportes até agora obrigatórios para que se tornassem directores, assessores, presidentes ou adjuntos e afins. Passaporte esse, que passaria por ser filiado no Partido Socialista, ter o curso de Professor do Ensino Básico, ou ser oriundo do alfobre de putativos candidatos que é a Associação de Jogos Tradicionais.
Defendo, como já referi que os Cargos de chefia das Instituições Públicas devem ser ocupados por técnicos que tenham feito carreira nessas mesmas instituições, só assim posso acreditar que as decisões tomadas são as que melhor servem a população.
Certamente que quem por acaso leu o post que anteriormente escrevi sobre a Delphi, poderá pensar que contradigo agora o que disse antes, uma vez que Armando Reis fez carreira no Centro de Emprego e Formação Profissional que hoje dirige. A minha justificação vai para o facto de que não vale a pena nomear um qualquer técnico de uma instituição mas sim o que de entre todos ofereça mais garantias e a quem se reconheça a competência necessária, não foi claramente o que aconteceu neste caso.
O presidente da "Junta" (que é um Socialista convicto)

3 comentários:

  1. Caro "Presidente da Junta"...
    Infelizmente é o país onde vivemos..é por estas e por outras..que a malta cada vez menos acredita em quem dirige o nosso querido Portugal!! A verdadeira democracia...onde anda ela!! Quem sabe, um dia quem realmente merece tenha direito a poder!!
    Abraços
    Rui Oliveira

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  2. Que opiniões mais desoladoras... Treinadores de bancada dirão uns e outros... Quanto aos merecimentos, quem é o supra sumo que os define? E quanto à democracia...deixou de estar no povo?

    Quanto a ser político e a ser técnico há que perceber duas coisas: Ser bom técnico não significa ser bom político como o inverso também pode ser verdade... Não faltam exemplos.

    E a este respeito ainda poderíamos falar sobre o que se entende ser bom técnico e o que se entnde por ser bom político... É um bom técnico aquele que faz tudo o que lhe é mandado fazer, mas não vai mais além... não tem iniciativa... não tem opinião... não tem motivação própria? É bom o técnico que não erra e não sabe assumir as suas próprias debilidades de conhecimento ou capacidade?
    E o bom político é o que tudo faz para agradar... o que sabe falar bem... o que aparece muitas vezes na televisão e não falta a um jantar ou a uma cerimónia? Não me parece nem num caso, nem no outro...
    A ambos os casos eu espero mais.
    E com gosto sacrifico as minhas simpatias pessoais por alguém que faz, mesmo agradando a poucos; por alguém que arrisca, mesmo errando; por alguém que toma iniciativa, mesmo falando menos bem e menos; por alguém que trabalha mais, mesmo não aparecendo nos jornais e na TV...
    Do técnico espera-se que seja técnico... que tenha o conhecimento especializado na sua área e que saiba como o por ao serviço de um bem colectivo... Do técnico espera-se que perceba que as suas competências influenciam decisões globais e estratégicas e do técnico espera-se que tenha uma correcta noção da responsabilidade do que faz e diz...
    Do político espera-se humildade no reconhecimento que pode não ser técnico em muitas matérias; dele espera-se vontade e motivação para decidir, para intervir e para estar atento e próximo.
    Se os que nos rodeiam (técnicos e políticos) correspondem a este perfil? Alguns sim, outros talvez, outros muito pouco ou nada...
    Cabe a cada um de nós ter participação activa na resolução destes problemas? Penso que sim... Afinal é este o verdadeiro propósito de uma democracia saudável...

    Mais há a dizer sobre esta matéria... mas ficarei por aqui com os votos de muito sucesso para este blogue e para o seu "Presidente"

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  3. Uma “Re-Revolução”


    Um dia alguém acorda e lembra-se de fazer revolução, que leva-se um pequeno país à Liberdade.
    Óptima ideia, pensa ele, mas sozinho, como iria ele conseguir.
    Então, outra ideia, fazer uma lista de pessoa com bons ideais.
    A lista já ia longa, mas só ele sabia desta ideia.
    Pensou em começar a falar pessoalmente com os elementos que constituíam a sua lista.
    Todos se mostraram inicialmente deslumbrados com a ideia, mas o que passaria pela cabecinha deles em relação ao seu contributo e qual o seu proveito, que beneficio tiravam eles de uma revolução.
    Pois bem a revolução deu-se, na maior das calmas, sem grandes confrontações, com muitos “Salgueiro Maia” e Muitos “Otelo Saraiva de carvalho” á mistura.
    Pois é mesmo aqui que tudo começa e as diferenças se mostram.
    Os Salgueiristas, pessoas humildes e de trabalho, que pouco querem saber da fama, fortuna, mas sim de trabalho e vontade de vencer a pulso, por forma a viver a vida com honradez, ajudando o próximo.
    Os outros, que de todas as artimanhas se valem, desde a incompetência á má conduta até ao desrespeito pelo pela vida humana, para ganhar a vida. Estes que aparecem e desaparecem sem serem julgados e punidos pelos maus serviços prestados, só julgados por quem os rodeia, e de que deles nada precisam. São estes que cuidam da nossa educação, do nosso dinheiro (Honradamente ganho), da nossa saúde e de tudo o resto que nós pensamos ser nosso.
    Será preciso um dia alguém acordar e lembrar-se de fazer uma “re-revolução”, que leva-se um pequeno país á Verdadeira Liberdade?

    Paulo Carvalhinho

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