Faz hoje cinco anos!
Naquela noite, consegui reunir num jantar de despedida (estava então de partida para uma nova vida na Figueira da Foz), quase todos aqueles que de uma ou de outra forma faziam parte da minha existência. Pais, irmãos, amigos e amigas. Nem todos os que deveriam estar, estiveram. Uns porque não puderam, outros por esquecimento meu.
Recordo essa noite como se fosse hoje mesmo.
Nestas tipo de coisas sou, como é sabido, muito sentimental (leia-se piegas).
Dessa noite, lembro que a determinada altura, alguém teve a ideia de que cada um dos presentes me deveria definir. E então, um após outro lá foram dizendo de sua justiça.
Escusado será dizer que acabei com por fim, a falar com a voz embargada.
Hoje questiono se o que me foi dito naquela ocasião corresponderia mesmo à realidade.
E tendo em conta o relacionamento que, volvidos estes cinco anos tenho com cada uma daquelas pessoas, chego à conclusão de que falaram a verdade. Pelo menos na sua grande maioria, eu diria mesmo 99%. O 1% em falta, corresponde àqueles que hoje não quase me não falam por causa do que aqui costumo escrever. Mas 1% é quase tão insignificante, que não valeria a pena lembrar-me dele.
Prefiro agarrar-me ao que me disseram todos os outros e lutar a cada dia para continuar a merecer o seu apreço.
O presidente da "Junta"
Há 3 horas
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Esse rásco um %, que foi à vida, nestes cinco anos, foi com certeza e de longe compensado pelos que “…Nem todos os que deviam estar estiveram. Uns porque não puderam, outros por esquecimento meu.”
ResponderEliminarPenso eu que fizeste uma boa escolha, afinal a Figueira da Foz não é assim tão longe, pois a tua presença entre nós é tão constante, que a tua ausência não se fez notar. Muito pelo contrário até te fez perder um % rásco.
Um grande abraço, do teu IRMÂO
Paulo Carvalhinho