É por muita gente na Guarda e por todos na sua terra natal (Manteigas) conhecido como o "Ciclone", com ele aprendi que dizer o que se pensa de maneira frontal é uma das maiores virtudes que um homem pode ter. Lembro de o ouvir falar de gente que se infiltrava em grupos de amigos, enganando por vezes a própria família, para depois os delatar. Chamavam-lhes, dizia o "Ciclone" os PIDES. Eram cobardes, gente sem auto-estima, existiam apenas para tramar aqueles que faziam ouvir a sua voz sem se esconder por detrás da mascara, aqueles que falavam contra o regime mas não se importavam com o que o regime pensava das suas ideias.
"Ciclone" foi por mais que uma vez molestado pela PIDE, não deixou por isso de dizer o que sentia, não se acobardou com anonimatos. Hoje é para mim um Símbolo de Abril.
Espero ter sido claro.
O presidente da "Junta" (filho do CICLONE)
Há 3 horas
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Como sempre, muito bem dito Rui.
ResponderEliminarHá que louvar quem teve e tem a capacidade de ser frontal dizendo o que pensa sem ofender ninguém.
Na sociedade de hoje e até na nossa cidadesinha da Guarda (na minha opinião com pensamentos e atitudes pequeninas) não é fácil ser frontal.
Felizmente que há muito que o consiga fazer.
Grande filho.
Beijos e não abandones a presidência da Freguesia.
Este post esteve por algumas horas publicado com a data de 02-04-2010, facto esse que o remeteu para o fim da página.
ResponderEliminarFica a nota.
Caro Rui, O Ciclone é uma pessoa pela qual as gerações mais velhas de Manteiguenses (as gerações mais novas não tiveram a oportunidade e o privilégio de lidar com ele) nutrem carinho e admiração, pelos valores que sempre defendeu de forma inequívoca e pela sua forma de estar na vida. PIDES há muitos e no domingo vão sair há rua de gravata preta, mas por haver pessoas como o Ciclone que souberam transmitir às gerações mais novas o valor da liberdade e da democracia, também vai haver muitos que no domingo irão sair à rua de cravo vermelho.
ResponderEliminarNeste teu espaço alguém te responde, com uma única intenção, confesso que não sei qual, nem o porquê, talvez o desânimo de não conseguir dar continuidade a tudo o que tinha sido feito; até à data desse alguém ter de arregaçar as mangas e mostrar que quando nos propomos a certos objectivos, temos que encarar todas as dificuldades e encara-las como nossas.
ResponderEliminarA herança dos antecessores têm várias analises…mas tem provas dadas.
A gestão dos presentes ainda esta para analisar se …
Sócio n.º 110 do GDRL
23/04/2010