UMA FREGUESIA QUE NÃO EXISTE

NO PAPEL...

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

PARA PENSAR


Já alguém reparou na revista "ESCAPE LIVRE" publicada trimestralmente e que vem anexa ao jornal "A GUARDA" ? Será que é o próprio Jornal a suportar os custos desta publicação? Ou será o Clube Escape Livre? A ser o primeiro, é grave no meu entender, uma vez que vejo coisas mais prioritárias a que um Jornal Católico deva dar voz, como as Instituições de Solidariedade Social da Região por exemplo. A ser o segundo pior ainda, pois a avaliar pela qualidade da impressão da mesma revista, que segundo o site oficial do clube tem uma tiragem de 13000 exemplares, não deve esta instituição necessitar muito de subsídios Camarários.
Nota: Este post voi enviado em forma de comentário para o blogue "Coisas na Guarda", pode no entanto não ser publicado (o que respeito), por Rui Ribeiro.
O presidente da "Junta"

3 comentários:

  1. Meu caro Rui Carvalhinho
    Em relação às questões que são colocadasno seu blog tenho o prazer de informar que a revista Escape Livre é propriedade da empresa Organizações Escape Livre S.A. que, embora pertencente à mesma “família” do Clube Escape Livre, é completamente independente do mesmo, como comprova o pacto social, cuja escritura é pública.
    Os custos da expedição são suportados pela revista, na sua totalidade, e os 13.000 exemplares são referentes à tiragem total que, além do jornal “ A Guarda”, inclui o “Diário de Coimbra” e a distribuição directa. A título complementar, informo que a revista vive, exclusivamente, da publicidade angariada.
    Aproveito a ocasião para o cumprimentar pelo seu Blog desejando continue a manter o seu olhar atento sobre os problemas que afligem e preocupam os habitantes das Lameirinhas, em particular, e os da cidade que todos amamos, em geral.
    Um abraço e ao dispor
    João Oliveira Lopes
    Editor-Chefe da revista Escape Livre

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  2. Devo antes de mais, dizer que me sinto completamente esclarecido quanto às questões que coloquei.Agradecendo desde já a disponibilidade dada ao assunto, por parte do Sr.João Oliveira Lopes.
    Acrescento apenas que o meu sentimento neste momento é de pura inveja. E não é minha intenção usar aqui de qualquet sentido irónico, falo a verdade mesmo.
    Passo a explicar.
    Durante a década que dediquei ao Grupo Desportivo e Recreativo Das Lameirinhas, fazendo parte da direcção em diversos mandatos, era com grande dificuldade que se conseguiam apoios por parte do Tecido Empresarial da Guarda, salvo uma ou duas excepções. Todos os anos o corrupio aos "Patrões" da Guarda, se mostrava infrutífero, salvo uma ou duas exepções . De nada valia explicar que o clube era uma Instituição Pública de Solidariedade Social; de nada valia, dizer que o clube tinha como principal vertente a acção social, onde para além de Infantário dispunha de Jardim de infância e ATL; não surtia qualquer efeito o facto de explicarmos quais os benefícios que poderiam obter as Empresas Egitanas ao abrigo da lei do Mecenato Social.
    As respostas repetiam-se: Não! Não! Não!
    Dou pois os meus sinceros parabéns à empesa Organizações Escape Livre S.A. pelo seu poder persuasivo.
    Lamento o pensar medíocre dos gerentes empresariais da Guarda.

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  3. Longe de mim querer ocupar o seu blog ou "roubar-lhe" espaço e tempo. No entanto, face ao seu desabafo, não poderia ficar sem lhe dizer que o seu desânimo é o mesmo que todos sentimos quando procuramos apoios para as actividades que desenvolvemos. Senti isso na pele já nos meus ( bons) tempos da Rádio Altitude ( e já lá vão mais de 30 anos), ou na Rádio F, enquanto responsável pelo Departamento Comercial. As mesmas dificuldades que a revista sente quando procura apoios na Guarda. Como diz e bem, são raras as excepções no tecido empresarial da Guarda que consideram este tipo de apoios -leia-se divulgação publicitária- como despesa e não como investimento. E nas alturas piores já se sabe que a primeira coisa a cortar é com os apoios. Sejam eles a uma simples revista sejam a uma entidade com um trabalho meritório como o que fez e faz nas Lameirinhas. Se reparar e falando na sua "inveja" (também não lhe senti ironia, apenas mágoa) a publicidade que suporta a revista é quase toda de empresas com dimensão nacional e importadores das marcas automóveis. São raras e poucas as empresas da Guarda presentes. Seja como for temos sempre uma palavra de gratidão para todos os que nos apoiam e que nos têm permitido dar continuidade a um projecto inédito e pioneiro no panorama das revistas do género em Portugal. E, permita-me só que acrescente, se temos a publicidade que inserimos é porque as empresas acreditam no trabalho desenvolvido e que resulta de uma história de mais de 35 anos dedicados ao jornalismo automóvel. A minha história, neste capítulo, resume-se ás últimas duas décadas. A culpa do trabalho de campo, do pioneirismo e do derrube dos Adamastores pertence ao Luís Celínio. Essa honra lhe seja feita, digam dele o que disserem. A si permita ainda que lhe diga que não desista e que lute permanentemente pela sua causa- nas Lameirinhas e pela Guarda.
    Um abraço amigo do
    João Oliveira Lopes

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