ARRUACEIROS PARTE II / EM ABONO DA VERDADE

Retomo este tema depois de ler num semanário da nossa cidade a respectiva análise ao jogo GDRL-Boabista.
O jornal em causa é o Terras da Beira e o que me leva a escrever agora é o facto de aquele artigo não corresponder com a total veracidade dos acontecimentos.
Quem não esteve no jogo e apenas tomou conhecimento do sucedido através do referido jornal poderá ficar com a ideia de que foram os adeptos e atletas do GDRL que provocaram os desacatos. Ora isso não é verdade! É pois lamentável que na peça jornalística não seja feita referência à constante agressividade dos elementos do Boavista (tal como já foi feito aqui na "Junta").
Deveria pois o autor daquele texto fazer uma comparação com as crónicas de outros órgãos de comunicação que também estiveram presentes.
No texto publicado pelo TB pode ler-se que houve "pronta intervenção da PSP" aquando do acesso aos balneários. Eu fiquei com a ideia de que a resposta das autoridades não foi assim tão pronta e lamento que o jornalista tenha omitido que os atletas da Guarda não entraram imediatamente para os balneários onde já se encontravam os nortenhos a provocar distúrbios que eram perfeitamente audíveis por quem se encontrava nas bancadas.
Refere-se ainda o jornalista a uma ameaça que terá sido feita no exterior do pavilhão de S. Miguel, proferida pelos visitantes, em que se dizia que a recepção ao no Porto não ia ser agradável. Quanto a isso apenas tenho a dizer que mais uma vez o relator omitiu muito do que se passou durante o jogo. Pois essa ameaça foi feita durante toda a partida e não apenas no final.
Para além disso, não vejo em que poderá ser pior o comportamento dos elementos do Boavista quando o GDRL se deslocar ao seu reduto.

Porque os órgãos de comunicação social são os olhos de quem não pode estar presente, exige-se em meu ver mais rigor.

O presidente da "Junta"