UMA FREGUESIA QUE NÃO EXISTE

NO PAPEL...

terça-feira, 16 de novembro de 2010

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Não é jornal que muito aprecie dado o sencionalismo de que normalmente se socorre.
Mas hoje e por acaso, abri o Correio da Manhã mais ou menos nas página 6 e 7 ou 8 e 9 (sem querer precisar).
Eis o que li na primeira dessas páginas:

"55 deputados pedem subsídio

Num ano em que Portugal atravessa a maior crise económico-financeira desde a Segunda Guerra Mundial, um total de 55 ex-deputados pediram a atribuição do subsídio de reintegração na vida activa nos sectores privado e público. Ao todo, o regresso destes ex-parlamentares do PS, PSD, MPT e PPM à sua profissão de origem custou à Assembleia da República cerca de 716 mil euros. Em média, cada um desses beneficiários recebeu um pouco mais de 13 mil euros, mas há situações em que o apoio ascendeu a cerca de 45 mil euros.
...São exemplos desta exposição mediática Isabel Pires de Lima, ex-ministra da Cultura do primeiro Governo de José Sócrates, Ana Manso, ex--vice-presidente da bancada parlamentar do PSD...
...Ana Manso, que foi deputada em exclusividade entre 1999 e 2009, justifica o subsídio de reintegração de forma simples: 'Como me dediquei em exclusividade à política durante 10 anos, não progredi na carreira.' Por isso, frisa, 'o subsídio de reintegração é uma forma de compensar essa situação'..."

Eis o que li logo ao lado:

"FAMÍLIA SEM ABONO: PERDEM ABONO E TÊM CORTE NO SUBSÍDIO DE DOENÇA.
Cláudia Romão tem 32 anos e é empregada de escritório. O marido, Mário Filipe, de 35 anos, é mecânico. O casal, de Portimão, no Algarve, tem dois filhos, Bruno (de 3 anos e nascido prematuramente) e Bárbara (de 13). Os dois, de vencimento médio mensal, levam para casa 1300 euros. E, até agora, recebiam de abono de família, juntamente com um subsídio de doença crónica, do filho Bruno, um total de 317 euros. Com os cortes agora aplicados, vão passar a receber perto de 240 euros.

'O corte no abono de família é de cerca de 60 euros', explicou Cláudia Romão, 'mas como também mexem no subsídio de doença crónica do nosso filho, que nasceu prematuro e fez uma traqueostomia, ficamos com menos 80 euros mensais, aproximadamente', acrescentou ao CM. Para a família, trata-se de uma redução muito significativa, que afecta, em muito, o orçamento familiar..."

Para que me não acusem de sectarista, informo que na lista dos deputados que recorreram a este subsídio se encontrava o nome de Fernando Cabral, que depreendo ser o ex-deputado eleito pelo círculo da Guarda nas listas do PS.

O presidente da "Junta"

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